sexta-feira, 30 de janeiro de 2015



QUANDO UM BEBÊ VEM... O medo vem junto. As inseguranças vêm junto. Angústias. Mas ainda há mais. Mais expectativas, euforia e amor. Principalmente o amor. E em meio a bagunça do inesperado, do surpreendente, do caos de sentimentos, você ganha força. Você supera limites. E descobre ser alguém muito “maior” que você imaginava. Porque agora você “é” dois. Que independa a mundo lá fora. Que independam os rumos futuros. Porque o que importa agora é a saúde. E se existe algo que aprendi com meu pai, é que o amor cura. E com isso a vida renasce, se reinventa e nos leva a novos rumos. Rumos felizes, eu tenho certeza! Rumos do bem. Venha muito saudável, minha sobrinha/sobrinho, porque amor você já tem de sobra!

O Caderno

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014



E quando você (ou muito de vocês) verem esse texto, vão pensar lá vem mais um daqueles textos enormes de blá blá blá de fim e de ano. E para ser sincera, talvez até seja. Só que não vou fazer uma retrospectiva do meu ano, detalhando acontecimentos. Não vou cantar vitórias ou chorar lamentos. Não, eu realmente não tenho o que falar de 2014. Mas uma coisa eu sei, em 2014 eu aprendi. Aprendi muito. Aprendi ser bem mais leve. Não me importo com mais nada, com o que fazem, falam, pensam. Não ligo para o chilique de mais ninguém. Não me irrito com atrasos, fila ou trânsito. Nada mais para mim merece meu lado de sentimentos ruins. Nada. Aprendi que tudo o que eu passo é porque eu me permito. E que logo assim, tristeza ou raiva não resolvem problemas. Que reclamar não diminui efeitos. Falar do que não me corresponde não melhora a minha vida. E quem conviveu de perto comigo sabe bem que estou assim. Vendo só o que tiver de positivo. O mais negativo que poderia ter para mim, já aconteceu e eu nada pude fazer. Porque o “ruim” também acontece, mas você sobrevive, e basta a você decidir como... Enfim, 2014 reforçou meus laços de amizades com os mais verdadeiros e fieis amigos, estes não saíram um só minuto de perto de mim, da forma mais simples (e mais amorosa!). E por eles eu sou extremamente grata. Vocês sabem quem são e sabem que fizeram muita diferença este ano em minha vida. No fim, eu acho que eu precisava deste ano reclusa. Precisava fortificar as estruturas. Para que em 2015 eu possa fazer melhor. Ir mais longe. E principalmente, levar comigo só o que for do bem! E é isso que desejo para você (se é que leu até aqui...) desejo que se atente mais ao lado positivo, cabe a você qual lado da vida escolher... Pense sempre nisso e feliz 2015, feliz vida!

Happy

quarta-feira, 29 de outubro de 2014



E se a madrugada falasse e revelasse os seus pensamentos? O que falaria ela, seriam só lamentos? Seriam planos desvairados ou centrados? Seriam diálogos imaginários ou lembranças do que já passou? E te encantou... Ou machucou. Se a madrugada falasse ela revelaria segredos? Os medos? As conclusões que chego... Ah se ela falasse... Ou quem sabe cantasse, embalando um sono, que demora, que faz manha, quase chora e padece... Mas que ao ver a aurora, por fim, silencia e adormece...

Enquanto isso.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014



Tem dias que acordamos assim “sei lá”, não? Meio assim, meio assado, daquele jeito, sabe? O céu tá azul, os pássaros cantando... A saúde? Está boa, sim! Mas... Aquela pausa. Aquela coisa meio “assim assim”. Não sei. Aliás, eu sei, é confuso mesmo. Uma tristezinha lá de fundo que você tenta ignorar, mas ela é aguda né? Não se deixa passar por despercebida. Mas são dias e dias, não é mesmo? Dias que são mesmos assim. E ainda assim, talvez nem sejam tão ruins. São apenas para reflexão. Para um momento introspectivo, aquela pausa necessária para continuar. Amanhã provavelmente passará. Porque o amanhã sempre tem muito a oferecer... (Quem sabe?).

Flor da Pele

domingo, 12 de outubro de 2014



Li por aí essa semana que os seres humanos que somos hoje depende 100% da infância que tivemos. E logo fiquei feliz. Tenho certeza que sou uma cidadã de bem e agora agradeço muito a tudo que tive quando criança. Porque se houve um lugar que eu fui extremamente feliz, foi na minha infância. Eu tive as melhores férias no interior de São Paulo e Minas Gerais. Os melhores aniversários. Os brinquedos mais incríveis. Dias intensos na piscina. Joelhos ralados de bicicleta, patins, patinete, skate, carrinho de rolimã, etc, etc, etc... Fui participativa na escola. Sabia todas as coreografias da moda. Brinquei de correr, de esconder, de taco e tantas outras. Fui intensa. Fui verdadeiramente criança... E se fosse para falar da Barbie e das bonecas, seria um texto a parte. Só tenho boas lembranças e é isso que desejo a todas as crianças de hoje, que sejam simplesmente crianças. Que brinquem, que se sujem, que se encantem com mundos paralelos. Porque tenho certeza que isso realmente os farão pessoas melhores. Adultos dignos de uma vida de bem. Feliz dia, crianças! Feliz vida, futuro!

Oito Anos

sexta-feira, 26 de setembro de 2014



Gosto da loucura. Do me permitir a sair da casinha. Gosto da cara chocada das pessoas me perguntando: “Você não fez isso, fez?”. E eu sempre faço. Sempre dou risada. Sempre acho “normal”. Porque para mim é mesmo. Não gosto de rótulos. Não gosto de limites. E não vejo quase nada como anormal, uma vez que existe à vontade e a coragem de fazê-lo. Ultrapasso as barreiras de timidez e às vezes até de pudor. Vou contra ao conservadorismo e não é por rebeldia e sim apenas por não ver sentido nele. As pessoas devem ser felizes como têm realmente vontade. Sou sempre a favor da verdade, seja qual for, e isso às vezes soa como loucura. Pessoas se protegem com máscaras, com meia história ou meia verdade. E acabam assim tendo uma felicidade meia boca. Por isso gosto da tal loucura, porque me permite viver o que é. O que eu quero e como quero. Por que, na verdade, qual é o seu desejo mais intimo? Quando imagina a sua vida perfeita, o que estaria você fazendo? E a diferença de ser louco ou não por olhos de uma sociedade, é do que apenas imagina e outro que realmente faz... Logo assim, quando você me chama de louca, eu mentalmente agradeço o elogio que me faz.

Velha e Louca

quarta-feira, 27 de agosto de 2014



Talvez eu hoje queira falar de vida. Falar da importância de seus segundos. De seus sorrisos e até mesmo suas lágrimas. Porque a vida, meu amigo, é frágil. Hoje eu tento (com toda minha força) ver a tudo pelo positivo. Mantenho-me feliz apesar do ser, estar ou principalmente ter. Porque a vida, meu amigo, não é mesmo fácil. Só que ainda que haja obstáculos, nada deve superar o fato de você estar respirando e ter a oportunidade de aprender com todos os acontecimentos que giram a sua volta. Para você, por você e com você. Nada te tira o direito de sorrir, porque desespero não resolve causas. Mau humor não faz dinheiro entrar na conta. Tristeza nunca curou doença. É, meu amigo, como viver é você que escolhe... Eu aprendi muitas coisas ao longo dos anos, mas o “poder de escolha” foi uma das principais. Posso escolher sofrer ou escolher ser feliz. Posso escolher aprender com meus erros ou ficar errando por todo sempre. Posso escolher levar tudo a ferro e fogo ou viver leve. E eu sempre que conseguir (porque isso é um exercício de prática diária) vou escolher viver bem e alegre. Sabe por que meu amigo? Porque a vida acaba e dela você só leva os aprendizados que marcam sua alma... Logo, que nossas almas fiquem marcadas (repletas!) de amor. E sabe por que digo tudo isso, meu amigo? Porque hoje meu pai completaria 80 anos... No entanto, não está mais aqui. Entende como nosso tempo de ser feliz é agora? Ninguém sabe como será o amanhã...

É preciso saber viver.